"O contraste entre os discípulos do evangelho e os mantenedores da superstição católica manifestava-se não menos nas classes eruditas do que entre o povo comum. Opondo-se aos velhos defensores da hierarquia, que tinham negligenciado o estudo de línguas e o cultivo da literatura [...] havia jovens de espírito lúcido, dedicado aos estudo, que investigavam as Escrituras e se familiarizavam com as obras primas da antiguidade. Dotados de espírito altivo, alma elevada e intrépido coração, os moços logo adquiriram tal saber que durante longo período de tempo ninguém podia com eles competir. [...] Quando, pois, em qualquer assembléia, esses jovens defensores da Reforma enfrentavam os doutores do catolicismo, atacavam-nos com tal facilidade e confiança que esses homens ignorantes hesitavam, ficavam embaraçados e caíam em merecido desprezo aos olhos de todos". - O Grande Conflito, p. 195,196.